sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Pluma


No ano de 1924 dois irmãos, Adi e Rudolf Dassler, criaram uma pequena empresa de calçados de pano, a Gebrüder Dassler Schuhfabrik.
Aos poucos a produção começou a crescer e fornecer sapatos para atletas olímpicos. O atleta Jesse Owens, nas Olimpíadas de Berlim, 1936, começou a mostrar o trabalho dos irmãos alemães ao mundo.
A empresa mostrava um desenvolvimento rápido, numa velocidade que fez com que os irmãos buscassem seus próprios lucros, ou seja, se separaram.
No ano de 1948, Adi Dassler fundou a Adidas enquanto Rudolf criou a Puma Fábrica de Sapatos Rudolf Dassler. Um ano após a divisão da empresa, Rudolf mudou a sede da empresa para Herzogenaurach, cidade próxima do grande centro Nuremberg. As chuteiras Puma, que calçavam Pelé, fizeram grande sucesso nas Copas do Mundo das décadas de 60 e 70, fazendo com que a empresa entrasse de vez no mercado de fornecedores de materiais de esporte.
Para mudar sua política monetária e obter lucros mais altos, a marca tornou-se uma Sociedade Anônima (AG) e entrou no Mercado de Ações das bolsas de Munique e Frankfurt. No ano de 1991, houve a fundação a Puma International, espalhada inicialmente em países do continente Europeu, Asiático e Oceânico.
A abertura da empresa para o mercado global foi boa, mas não mostrava segurança financeira. O que não se esperava com essa expansão global era uma crise, que estourou logo no ano de 1993. Nike e Adidas melhoravam cada vez mais seus produtos e ganhavam de vez o consumidor, enquanto a Puma enfrentava uma forte desvalorização de seus produtos que não acompanhavam a novas tendências. Em menos de três anos,1991 a 1993, três presidentes foram embora. A empresa teve de demitir 50% de seu pessoal na Alemanha, enquanto mais 36% perdiam seu emprego ao redor do mundo.
A marca conseguiu dar a volta por cima com o presidente Jochen Zeitz, que exigiu uma melhora no design e qualidade de seus produtos. O Ano de 1994 talvez seja o mais importante para fábrica, já que foi o primeiro em que teve um saldo positivo desde sua entrada no Mercado de Ações: lucro de 25 milhões de Euros. Em 1997 uma fornecedora cinematográfica estadunidense Monarchy Regency Enterprises adquiriu 25% da Puma, e se tornando o maior acionista da empresa. Dessa forma a Puma atingia a América e conseguindo o direito da National Football League, NFL, passou a distribuir o uniforme para 13 equipes do esporte mais popular dos EUA, o Futebol Americano.
Não demorou muito para conseguir a liberação da NBA, e fornece uniformes para nove equipes de outro esporte conhecido na terra do Tio Sam, o basquete. Desde o ano de 2004, a logo marca enxerga na África um novo investimento. A maioria das delegações africanas são patrocinadas pela Puma. Isso faz com que Puma AG atinja os 5 continentes.
Longe dos gramados e quadras, a Puma não deixa a desejar. No atletismo diversos atletas testam seus limites com acessórios da marca, mas a grande aposta da empresa é a Fórmula 1, já que as grandes equipes, como Ferrari, BMW, Williams e Renault, também aderem a linha. Contratos com estilistas renomeados foram assinados, e cada vez mais a empresa cresce.
Coleções esportivas agora dividiam espaço com coleções mais casuais, atingindo do público mais jovem ao mais velho. Hoje, a Puma se solidifica no mercado e cada vez mais aumenta o número de admiradores da marca. Ano após ano, a fábrica consegue fazer seus lucros chegarem a casa dos bilhões.

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